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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Tenho a alma transparente… e demonstro-o aqui neste jardim por onde passeio.
Passeio para matar saudades, não só do jardim mas de uma flor em especial.
Enquanto passeava, reparei em flores que nunca tinha visto antes e, em seu redor muitos rebentos, rebentos de inveja… e para espanto meu, à medida que caminhava mais quantidade encontrava como que em forma de aditivo se tratasse para melhor florescerem. 
Não as ignorava, mas sentia uma tremenda desilusão ao vê-las, e pensava… “como pode alguém plantar isto aqui neste jardim…”Vou continuar a plantar a saudade e o amor enquanto elimino as ervas daninhas do ciúme e da inveja.

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<<… Ainda há quem martirize o dom, por não o ter… e o amor por o desconhecer...>>
Nuno Soeiro